Pesquisa Inédita revela hábitos e comportamentos evidenciados durante a pandemia em relação ao estilo de vida e os impactos dessas mudanças nos imóveis
A Molegolar, numa iniciativa inédita, reuniu a Urban Systems e outras duas empresas de Inteligência de Mercado para realizarem juntas uma sondagem que visa entender e comparar hábitos de consumo antes e durante a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) no Brasil. O objetivo da pesquisa, divulgada por meio de uma live no último dia 29 de maio é para sondar as mudanças e tendências do cenário pós-pandemia, trazendo dados que irão ajudar as incorporadoras e investidores a adequar seus lançamentos, imóveis e empreendimentos à nova realidade da “era pós-pandemia”.
O evento foi transmitido ao vivo no canal do Youtube da Climb* e contou com as presenças de: Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems; Cristiano Rabelo, CEO do Grupo Prospecta; Fábio Araújo, CEO da Brain com a moderação de Saulo Suassuna, CEO e fundador da Molegolar.
Os resultados da pesquisa que ouviu cerca de 700 pessoas de 11 estados brasileiros, confirma projeções feitas por especialistas do mercado imobiliário durante os últimos meses. O próximo passo será aprofundar ainda mais a pesquisa, focando nos detalhes expostos, para que os investimentos no mercado tenham ainda mais solidez e embasamento.
Principais mudanças
Entre as variáveis que causaram impacto imediato na vida das pessoas, se destacam as mudanças no trabalho, lembrado por 61% dos entrevistados, seguido das finanças citadas por outros 58%. Além disso, os entrevistados também destacaram mudanças significativas nos padrões de consumo, lazer, saúde física, viagem, tecnologia, segurança e moradia.
Em relação à saúde a pesquisa demonstrou que a maioria dos entrevistados continuam se exercitando em casa ou no condomínio, o que demonstra que esse tipo de atividade deverá mudar após a pandemia .
Para o CEO da Urban Systems, Thomaz Assumpção, é importante entender que a pandemia veio para mudar definitivamente o comportamento das pessoas. “Vamos analisar melhor o que é necessário e o que é desejável. O espaço onde vivemos foi muito mais valorizado pelo fato de termos que ficar em casa por tanto tempo. Essa nova formatação de uso do espaço, vai dar impulso para as arquiteturas e projetos acomodarem de forma eficaz, todos esses anseios, o que inclui os exercícios. Ninguém vai deixar de ir à academia, mas não na mesma frequência que iria anteriormente. Vamos encontrar o melhor lugar para os nossos exercícios dentro ou próximo de casa. A mudança vem para ficar”, comentou.
Lazer
Em relação ao lazer, 89% dos entrevistados revela que, antes da chegada do coronavírus, tinham o hábito de viajar regularmente. Já após o período da pandemia, cerca de 67% pretendem voltar a viajar a partir de 2021, dos quais 36% já no primeiro semestre, 20% no segundo semestre e outros 11% somente em 2022. Questionados sobre as possíveis mudanças para hábitos de lazer após a pandemia, muitos entrevistados continuarão a evitar aglomerações. Além disso, grande parte menciona a intenção de evitar espaços fechados, a fim de priorizar eventos sociais em casa e ao ar livre.
“A crise que estamos vivendo deverá deixar um legado mais forte e significativo, principalmente no que se refere a ficar mais em casa e nos espaços comuns. Se considerarmos que o Brasil é um país com diversos países dentro dele, os produtos imobiliários deverão seguir a tendência de regionalização, percepção situacional regional que irá demandar diversidade de produtos ofertados”, completou Thomaz.
Dentro de casa
Questionados sobre a possibilidade de mudanças na moradia atual, metade dos entrevistados não pretende alterar nada em sua residência, corroborando com a satisfação pelo imóvel.
Aqueles que desejam alterar algo, pretendem realizar reformas. As reformas envolvem melhoria de infraestrutura da casa para melhor conforto para o trabalho, melhoria em ambientes internos e na área externa. Pensando em pequenas alterações, as principais são decoração, pequenos reparos, pintura e destinar cômodos para home office. Além disso, os entrevistados passaram a comprar mais online, utilizar aplicativos de compra e adquirir eletrodomésticos que facilitem o dia a dia.
Fonte: Urban Systems